O 25 de Abril de 1974 mostrou-nos que não existe tal coisa como um Estado neutro de classe e que o Estado burguês não pode simplesmente ser reformado ou dominado pelo povo. A burguesia estava no poder, o seu método de governo - fascismo - foi derrubado, mas a burguesia permaneceu no poder pelas mãos do parlamentarismo burguês. Marx e Engels extraíram a lição, aquando a Comuna de Paris, de que "Os revolucionários têm de o esmagar." e criar a democracia dos trabalhadores e do povo, a ditadura do proletariado com o nosso parlamentarismo proletário. A chamada “Revolução dos Cravos”, que apenas procurava a liberdade e democracia burguesas, mostrou que não serviu os interesses da nossa classe. Neste futuro negro que nos pintaram, é já altura de desatar a tempestade vermelha e lutar por uma nova sociedade socialista e internacionalista!

Se o 25 de Abril se mostrou uma situação revolucionária onde houve um vazio de poder durante muito pouco tempo e que em momento algum a classe operária esteve no poder em Portugal ou que o 25 de Novembro nos mostrou que na verdade só uma Revolução socialista pode realmente derrubar a ditadura dos monopólios e não a ilusão do parlamentarismo burguês pois o capitalismo, na fase imperialista, conhece apenas 2^as formas para manter a ditadura dos monopólios: o parlamentarismo burguês que governa, principalmente, pelo engano e às vezes pelo terror e pelo fascismo, dominando, principalmente, pelo terror e às vezes pelo engano.

Só os ideólogos do imperialismo é que podem difundir a ilusão do parlamentarismo burguês como a solução “democrática” para todos os problemas de falta de liberdade. É por isso que hoje, em Portugal, os monopólios subordinaram completamente, económica e politicamente, o Estado e estabeleceram o seu poder sobre toda a sociedade, fundindo-se com o Estado. Enquanto fingem que a liberdade é do seu maior interesse, eles recalcam a liberdade de milhões de trabalhadores com salários miseráveis, tratam os refugiados de outras etnias como seres de segunda e fomentam a fascização dos governos burgueses.

Fascismo - Nunca mais! Proibir todas as organizações fascistas!

A classe dominante está novamente a tentar manter o seu sistema ultrapassado através do fascismo e da guerra. Sabemos que enquanto houver capitalismo haverá o perigo de fascismo pois o parlamentarismo burguês carrega-o no ventre. Para que um dia possamos realmente afirmar “fascismo nunca mais”, esta é a altura de uma nova ofensiva pelo socialismo verdadeiro porque o anticomunismo e o fascismo querem roubar-nos a liberdade de pensar.

Se precisamos de mais demonstrações desta realidade, basta-nos observar hoje a composição do Parlamento Burguês em Portugal onde partidos fascistas como o CHEGA ascendem a 3ª maior força política, entrando pelas “Portas que Abril” não quis fechar ao não destruir o capitalismo.

Sabemos, pela lição histórica do 25 de Abril de 1974, que boa parte da pequeno-burguesia e proletários com pensamento pequeno-burguês, ficarão contentes com a instauração do Parlamentarismo burguês e que para eles seria a vitória final, não sendo necessária a luta pelo Socialismo e foi por isso que os tais, que se diziam de revolucionários, já em 74, se opuseram às greves dos trabalhadores no interesse da "economia", leia-se “dos capitalistas”, e pouco depois, as ocupações de terras foram invertidas, verdadeiros revolucionários perseguidos e os capitalistas recompensados. Nós trabalhadores e revolucionários sabemos que não é suficiente a instauração do parlamentarismo burguês mas que temos que lutar mais além, pelo Socialismo Verdadeiro, pelo Parlamentarismo Proletário, se queremos acabar com toda a exploração e com a ditadura dos monopólios.

Imperialismo significa o oposto de liberdade, com sua tendência de reacção interna e agressão externa!

Ultimamente, os anticomunistas têm ruminado slogans de "liberdade" como os do IL/CDS/Chega, exigindo liberdade individual em vez de restrições necessárias pela saúde dada a pandemia da Covid, "liberdade de empreendedorismo" para explorar a classe trabalhadora e a natureza e por aí adiante. Ora, Liberdade não é de forma alguma o mesmo que "liberdade" no conceito burguês pois as liberdades burguesas representam a liberdade do capital em explorar e subjugar as massas trabalhadoras, em destruir progressivamente o meio ambiente, instigar guerras imperialistas e alavancar a fascização do Estado burguês.

No socialismo verdadeiro o foco são as necessidades das pessoas e não quaisquer lucros ou interesses dos monopólios. Lutemos para nos livramos das crises capitalistas e das suas guerras de uma vez por todas! Lutemos pelos Socialismo verdadeiro!

Enquanto os políticos burgueses fingem que a liberdade é do seu maior interesse, eles recalcam a liberdade social de milhões de trabalhadores com salários miseráveis, tratam os refugiados e outras etnias como pessoas de segunda e fomentam a fascização dos governos burgueses. O ideal de liberdade do movimento operário revolucionário, segundo o Marxismo-Leninismo, abrange muito mais do que a exigência por direitos iguais ou da ilusão do parlamentarismo burguês. Lutamos pela libertação da exploração e opressão capitalista, pelo direito à autodeterminação dos povos nos estados socialistas unidos do mundo, a caminho do comunismo.

O socialismo acaba com a liberdade para guerras predatórias na conquista e garantia de matérias-primas e mercados como vemos no conflito Ucrânia-Rússia; acaba com a liberdade imperialista de sugar países subdesenvolvidos até ao tutano, impedindo assim o seu desenvolvimento e o socialismo elimina a liberdade de sacrificar o meio ambiente e a saúde humana pelo lucro máximo.

Portanto, respondendo aos anticomunistas que nos acusam - nós que carregamos a tocha da luta da humanidade pela liberdade - de querer abolir a liberdade: Sim, o socialismo é uma sociedade em que não há liberdade para tudo e todos; no socialismo, a ditadura dos monopólios é substituída pela ditadura do proletariado para abolir, de forma radical e irreversível, a liberdade de explorar o trabalho dos outros!

Fascismo - Nunca mais! Proibir todas as organizações fascistas!

Nesta situação, também o movimento operário, os revolucionários e a juventude rebelde devem ser a chispa da luta por uma alternativa social, por um Estado socialista, pela ditadura do proletariado com a sua supressão dos opressores e democracia verdadeira para as amplas massas do povo. As condições para este Estado dos trabalhadores estão hoje mais maduras do que nunca. Para a conquistarmos precisamos de um partido revolucionário que não temos em Portugal, portanto, juntem-se na construção da União Marxista-Leninista Portuguesa (UMLP)!

Abaixo com o capitalismo! Fascismo - Nunca mais!

Avante com a Frente Única Anti-imperialista e Antifascista Internacional!

Avante com a ICOR! Avante com a UMLP!

Pela Revolução internacional Socialista! Pelo Socialismo verdadeiro!

Info@umlp.pt