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(Portugués) Pelo fim das agressões contra o povo venezuelano, pelo fim do bloqueio criminoso por parte do imperialismo norte-americano contra a Venezuela

Resolução da ICOR, 18 de Abril de 2020

 

O imperialismo dos EUA esgotou todas as formas de agressão até agora, com a excepção de invasão directa, contra o povo Venezuelano para derrubar o governo legitimamente eleito presidido por Nicolás Maduro.

 

O imperialismo não permite que uma nação aja pela sua própria cabeça, com soberania e que se livre da tutelagem que fora submetida por quase 200 anos.

 

Os imperialistas atacaram a moeda, controlando os mecanismos do comércio interno, gerando escassez, bloqueando o dinheiro que a nação tem em bancos por todo o mundo, assim como bloqueando o acesso a produtos essenciais como alimentos e medicamentos. Todas estas medidas visavam provocar um levantamento do povo contra o governo como consequência do descontentamento decrescente.

 

Do mesmo modo, o imperialismo realizou golpes de Estado, impulsionou governos paralelos, organizou acções terroristas, atacando os serviços de produção de elétrica e os transportes públicos, roubaram empresas nacionais públicas pelo exterior e controlaram os seus recursos.

 

Todas estas medidas acabaram no final por ser em vão, apesar de terem deixado terríveis consequências na infraestrutura nacional. O povo Venezuelano manteve uma forte resistência, apegado a um processo de libertação nacional que se iniciou há mais de 20 anos.

 

Assim, entre uma crise que não obedece apenas a ameaças e acções externas, mas também aos próprios erros na direcção do governo, onde o sistema de saúde foi consideravelmente afectado e onde os salários reais se têm vindo a deteriorar e portanto a qualidade de vida, o povo tem estado disposto a defender as suas conquistas.

 

Recentemente, uma nova agressão somou-se a esta larga lista, o Fiscal Geral dos Estado Unidos oferece uma recompensa pela cabeça do Presidente Constitucional da República Bolivariana da Venezuela e por outros funcionários importantes do país, como o Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, o Ministro da Defesa e o Presidente do Supremo Tribunal da Justiça.

 

Esta medida faz parte de uma nova táctica, já aplicada na República do Panamá, em acusar o Presidente de um crime comum, como o do narcotráfico, para em seguida atacar o país com unidades de comando e sequestrá-lo.

 

Este plano foi descoberto pelo governo Venezuelano, quando unidades paramilitares que treinavam e adquiriam armas na Colômbia à espera do momento em que o governo dos EUA oferecesse a recompensa, para que então se levasse a cabo a acção de sequestro e a partir daí procurar desmoralizar o povo Venezuelano.

 

Prontamente, o Presidente dos EUA encaminha uma frota naval e de aviação para o Mar das Caraíbas, com o pretexto da luta contra o narcotráfico. É de conhecimento geral que a maior parte da droga da região sai desde a Colômbia pelo Oceano Pacífico. Consequentemente, é evidente que a acção militar planeada corresponde na verdade a um bloqueio que pode ser o sinal percursor de intervenção militar na Venezuela ou um prelúdio de um novo golpe de Estado. É a maior operação militar dos EUA na região há mais de 30 anos. Observadores competentes estabelecem uma relação com a invasão dos EUA no Panamá em 1989 e é claro que também há uma intenção de Trump para desviar as atenções à sua política interna onde centenas de milhar de mortes das quais é responsável, devido à sua ignorante trivialização da pandemia do Coronavírus.

 

Esta nova agressão contra a Venezuela e o seu povo, tem vindo a desenvolver-se enquanto o povo se encontra em quarentena, como consequência da política acertada do governo em tomar medidas imediatas para salvaguardar a saúde do povo Venezuelano e combater a pandemia do Coronavírus. A Venezuela apresenta hoje um crescimento muito moderado na transmissão da pandemia, desafortunadamente a meio dum bloqueio impiedoso.

 

Os partidos e movimentos organizados na ICOR levantam-se em solidariedade para com o povo Venezuelano, com a sua admirável resistência, com a sua capacidade de luta e organização. Apelamos às pessoas democráticas de todo o mundo: Não deixem que os efeitos massivos da crise económica e financeira mundial que começa a sentir-se nas vossas vidas nem a cobertura massiva dos media na pandemia, vos impeça de desenvolver a tão necessária e urgente solidariedade para com Venezuela!

 

Apontamos também a necessária perspectiva de nesta luta combatermos por condições socialistas.

 

 

¡Pelo fim do bloqueio contra a Venezuela!

¡As agressões imperialistas contra a Venezuela não serão travadas a menos que lutemos!¡No pasarán!

¡Nós, os povos do mundo, estamos unidos contra o imperialismo!

¡Pela Democracia e Liberdade – Socialismo!

 

#AsSançõesSãoUmCrime #SanctionsAreACrime

#MãosForaDaVenezuela #HandsOffVenezuela

#ChegaDeTrump #NoMoreTrump

 

Signatários (a 18 de Abril de 2020, mais signatários são possíveis):

 

  1. PCPCI Parti Communiste Proletarien de Côte d'Ivoire (Partido Comunista Proletário da Costa do Marfim)

  2. CPK Communist Party of Kenya (Partido Comunista do Quénia)

  3. MMLPL Moroccan Marxist-Leninist Proletarian Line (Marxistas-Leninistas Marroquinos, Linha Proletária)

  4. PCT Parti Comuniste du Togo (Partido Comunista do Togo), Togo

  5. PPDS Parti Patriotique Démocratique Socialiste (Partido Patriótico Democrático Socialista), Tunísia

  6. MLOA Marxist-Leninist Organization of Afghanistan (Organização Marxista-Leninista do Afeganistão)

  7. CPB Communist Party of Bangladesh (Partido Comunista do Bangladesh)

  8. CPI (ML) Red Star Communist Party of India (Marxist-Leninist) Red Star (Partido Comunista da Índia (Marxista-Leninista) Estrela Vermelha)

  9. PCC CPI (ML) Provisional Central Committee Communist Party of India (Marxist-Leninist) (Comité Central Provisional do Partido Comunista da India (Marxista-Leninista))

  10. Ranjbaran Hezb-e Ranjbaran-e Iran (Partido Proletário do Irão)

  11. PPRF Patriotic Peoples Republican Front of Nepal (Frente Republicana do Povo Patriótico do Nepal)

  12. БКП Българска Комунистическа Партия (Partido Comunista Búlgaro)

  13. PR-ByH Partija Rada ByH (Partido trabalhista Bósnia e Herzegovina)

  14. MLPD Marxistisch-Leninistische Partei Deutschlands (Partido Marxista-Leninista da Alemanha)

  15. UCLyon Unité Communiste Lyon (Unidade Comunista Lyon), França

  16. UPML Union Prolétarienne Marxiste-Léniniste (União Marxista-Leninista Proletária), França

  17. BP (NK-T) Bolşevik Parti (Kuzey Kürdistan-Türkiye) (Partido Bolchevique (Curdistão d Norte-Turquia))

  18. RM Rode Morgen (Amanhecer Vermelho), Países Baixos

  19. MLGS Marxistisch-Leninistische Gruppe Schweiz (Grupo Marxista-Leninista da Suíça)

  20. TIKB Türkiye İhtilalci Komünistler Birliği (União de Comunistas Revolucionários da Turquia)

  21. MLKP Marksist Leninist Komünist Parti Türkiye / Kürdistan (Partido Marxista Leninista Comunista Turquia / Curdistão)

  22. KSRD Koordinazionnyj Sowjet Rabotschewo Dvizhenija (Concelho de Coordenação do Movimento da Classe Trabalhadora), Ucrânia

  23. MLP Marksistsko-Leninskaja Platforma (Plataforma Marxista-Leninista), Rússia

  24. PCC-M Partido Comunista de Colombia – Maoista (Partido Comunista da Colômbia - Maoista)

  25. PCP (independiente) Partido Comunista Paraguaio (independente)

  26. PC (ML) Partido Comunista (Marxista-Leninista), República Dominicana

  27. PS-GdT Plataforma Socialista - Golpe de Timón, Venezuela

  28. PCR-U Partido Comunista Revolucionário do Uruguai

  29. Simpatizantes da PFLP

  30. CPA/ML Communist Party of Australia (Marxist-Leninist) (Partido Comunista da Austrália (Marxista-Leninista))

  31. NPCH (ML) Nouveau Parti Communiste Haϊtien (Marxiste-Léniniste) (Novo Partido Comunista do Haiti (Marxista-Leninista))

  32. PPP Partido Proletário do Peru

  33. KOL Kommunistische Organisation Luxemburg (Organização Comunista do Luxemburgo)

 

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