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(portugués) Mãos Fora da Venezuela! Não à ingerência imperialista nos assuntos internos da Venezuela! O Povo deve decidir o seu próprio destino!

ICOR, 28 de fevereiro de 2019 (Traducción al portugués de "¡Manos fuera de Venezuela! ¡No a la injerencia imperialista en los asuntos internos de Venezuela! ¡El pueblo debe decidir su propio destino!")

 

De acordo com a proposta da organização membro da ICOR, a Plataforma Socialista Golpe de Timón, a ICOR condena absolutamente o golpe de estado que se desenvolve na Venezuela, perpetrado através da auto proclamação, no passado 23 de Janeiro, do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente “interino” da República, numa tentativa de usurpar que o povo, exercendo plenamente a sua soberania, deu ao reeleito presidente legítimo, Nicolás Maduro, nas eleições democráticas efectuadas no passado 20 de Maio de 2018.

Esta tentativa forçada de mudança de regime foi impulsionada pelo imperialismo estado-unidense, que tomou descaradamente a vanguarda da direção política da oposição lacaia e com os governos fantoche de direita na região.

A génese da actual crise política, está no intenso bloqueio económico sofrido pelo povo venezuelano e perpetrado desde os centros dos EUA e da EU, os quais baseados numa estratégia de estrangulamento, procuram encerrar as vias com as quais o estado obtém alimentos, medicamentos, equipamentos, reposições de material, entre outras, aproveitando o caracter dependente e monoexportador da economia, com o propósito de estimular uma crise de carácter económico e social para remover apoio à Revolução Bolivariana.

A NATO persegue a mesma política. Isto colocou a Venezuela numa situação intensamente perigosa e crítica. Os movimentos criminais dados pela Grã-Bretanha, Alemanha, França e outros membros da EU que violam o direito internacional, são parte de uma estratégia mais ampla para saquear as reservas de petróleo da Venezuela e retrair a crescente influência da China e da Rússia em toda a América Latina. Assim, agudizam-se as contradições interimperialistas, às custas do povo venezuelano, com o perigo de uma confrontação bélica.

No entanto, a crise que transita a Venezuela, não obedece apenas às ameaças e acções externas. É importante assinalar que também se cometeram erros na direcção do governo, as conceções que foram dadas a sectores da burguesia, materializaram-se em vícios de corrupção, burocratismo e ineficiência, afectaram também as condições a que vive o povo venezuelano, enquanto que a esquerda venezuelana não pôde consolidar a sua força organizativa e uma proposta para ter maior incidência na realidade política nacional que lidere o direcionamento e posicionamento do rumo estratégico ao socialismo, debilitando a possibilidade de avançar na conquista dos desafios revolucionários. **

As condições mencionadas empurram, por um lado, a que as massas populares assumam posições de rejeição ao carácter Social-Democrata que parece ganhar mais terreno dentro da corelação de forças do governo. E por outro lado, permite que sectores da direita opositora aglutinem o descontentamento, ganhando zonas populares onde antes não tinham possibilidade de desenvolver as suas acções. Por isto, em algumas destas comunidades suscitaram-se feitos de violência mascarados de protestos e liderados por grupos de extrema-direita, incluindo a activação de células paramilitares.

A situação já não é apenas uma ameaça, é um golpe de estado iniciado inquestionavelmente em Washington, onde os EUA mantêm uma pistola apontada à têmpora do povo venezuelano, utilizando-o como refém para que o governo nacional se renda ou aceite a “negociação” planeada da simples entrega da convocatória demagógica de eleições “livres”. Um êxito desta tentativa de golpe de estado traria como consequência a desintegração do Estado Nação, afectando todo o continente.

A Revolução Bolivariana, produziu melhorias que abriram novos caminhos para a situação das mulheres, no sector da educação, da saúde, na geriatria e aos pais solteiros e na administração municipal; desenvolveram-se formas de organização de base. Este foi um sinal para toda a América Latina.

Neste momento de pronunciamentos, é importante o pronunciamento solidário de países aliados, organizações multilaterais, partidos e movimentos sociais do mundo, com a finalidade de integrar esse grande movimento anti-imperialista que faça valer a verdade da Venezuela, rejeite contundentemente a possibilidade de guerra, exortando a procura de soluções sem tutelagem nem intervencionismo e acompanhando a defesa da pátria, promovendo a solidariedade com o povo e o governo legitimamente eleito em frente ao cerco.

Só a unidade e valentia e valentia do povo venezuelano, com as suas profundas e históricas raízes anti-imperialistas, em unidade e solidariedade internacional, poderá garantir uma nova derrota do imperialismo estado-unidense.

Corresponde-lhe ao movimento revolucionário de esquerda reconstruir a moral colectiva, onde um programa que permita unificar as lutas populares, canalize as energias para a conquista da liderança politica, posicione o horizonte socialista e convoque todo o povo trabalhador para a sua construção e defesa.

Não duvidemos nem um segundo, que a vitória do povo venezuelano significa o fracasso da estratégia imperialista na reconquista do controlo da América Latina, e no seu retrocesso, nesta tentativa de guerra da Venezuela, a sua credibilidade é posta em causa como mestres do mundo.

A saída da crise é Revolucionária!

** NDMLP Sri Lanka não apoia este parágrafo porém aprova a resolução no seu conjunto.

 

Signatários (a partir de 28 de fevereiro- lista actualizada de signatários em www.icor.info):

  1.  

  1. PCPCI Parti Communiste Proletarien de Côte d'Ivoire (Partido Comunista Proletário da Costa do Marfim), Costa de Marfim

  2. ORC Organisation Révolutionnaire du Congo (Organização Revolucionária do Congo), República Democrática do Congo

  3. RCP Revolutionary Communist Party of Egypt (Partido Comunista Revolucionário do Egipto)

  4. MMLPL Moroccan Marxist-Leninist Proletarian Line (Marxistas-Leninistas Marroquinos Linha Proletária)

  5. CPSA (ML) Communist Party of South Africa (Marxist-Leninist) (Partido Comunista da África do Sul (Marxista-Leninista))

  6. PCT Parti Comuniste du Togo (Partido Comunista do Togo), Togo

  7. PPDS Parti Patriotique Démocratique Socialiste (Partido Patriótico Democrático Socialista), Tunísia

  8. CPB Communist Party of Bangladesh (Partido Comunista do Bangladesh)

  9. CPI (ML) Red Star Communist Party of India (Marxist-Leninist) Red Star (Partido Comunista da India (Marxista-Leninista) Estrela Vermelha)

  10. NCP (Mashal) Nepal Communist Party (Mashal) (Partido Comunista do Nepal (Mashal))

  11. NDMLP New-Democratic Marxist-Leninist Party (Partido Marxista-Leninista de Nova Democracia), Sri Lanka

  12. БКП Българска Комунистическа Партия (Partido Comunista Búlgaro)

  13. MLPD Marxistisch-Leninistische Partei Deutschlands (Partido Marxista-Leninista da Alemanha)

  14. UCLyon Unité Communiste Lyon (Unidade Comunista de Lyon), França

  15. UPML Union Prolétarienne Marxiste-Léniniste (União Marxista-Leninista Proletária), França

  16. BP (NK-T) Bolşevik Parti (Kuzey Kürdistan-Türkiye) (Partido Bolchevique (Curdistão do Norte da Turquia))

  17. RM Rode Morgen (Amanhecer Vermelho), Países Baixos

  18. KOL Kommunistische Organisation Luxemburg (Organização Comunista do Luxemburgo)

  19. MLGS Marxistisch-Leninistische Gruppe Schweiz (Grupo Marxista-Leninista da Suiça)

  20. VZDOR VZDOR - strana práce (Resistência - partido operário), Eslováquia

  21. KSC-CSSP Komunisticka Strana Cheskoslovenska – Cheskoslovenska Strana Prace (Partido Comunista da Checoslovaquia – Partido operário Checoslovaco), República Checa

  22. MLKP Marksist Leninist Komünist Parti Türkiye / Kürdistan (Partido Marxista-Leninista Comunista Turquia / Curdistão)

  23. KSRD Koordinazionnyj Sowjet Rabotschewo Dvizhenija (Concelho de Coordenação do Movimento operário), Ucrânia

  24. PR Partija Rada (Partido do Trabalho), Jugoslávia (ex)

  25. PCC-M Partido Comunista da Colômbia – Maoista

  26. PC/ML Partido Comunista (Marxista-Leninista) do Panamá

  27. PCP (independente) Partido Comunista Paraguaio (independiente)

  28. BDP Bloque Democratico Popular (Bloco Democrático Popular), Peru

  29. PML Partido Marxista Leninista do Peru

  30. PPP Partido Proletário do Peru

  31. PC (ML) Partido Comunista (Marxista Leninista), República Dominicana

  32. PS-GdT Plataforma Socialista – Golpe de Timón, Venezuela

 

Signatários subsequentes (Não pertencem à ICOR):

Trotz Alledem! (Alemanha)

 

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